20 junho, 2007

Dever Cívico - em favor das crianças em risco

É muito fácil falar, mas poucos assumimos os nossos deveres neste sentido.
Infelizmente e inacreditavelmente, cada vez mais temos casos chocantes de crianças mal tratadas. As escolas não têm mãos a medir, e a Assistência Social depara-se em muitos casos com dificuldades incompreensíveis na solução destes problemas. Os professores fazem de pais, conselheiros, psicólogos, amigos, sinalizam estas crianças, mas sempre o processo “emperra” em dada altura.
De uma forma singela, pretendemos fazer um alerta tanto para a sociedade como para quem decide sobre estes temas: a família já não assenta em bases sólidas, os estratagemas para se receber subsídios recaem sempre sobre uma criança que desta forma fica prisioneira e à mercê de quem a manipula.
Se de facto é triste institucionalizar uma criança, muito mais triste é ver ser esta a sua vontade, de fugir do meio onde se insere, e sentir-se ela própria e nós, impotentes para resolver estas situações.
Devem ser agilizados os meios de acção, pois é bem melhor prevenir que remediar…
Há uma preocupação generalizada em respeitar a família biológica, mas esta moeda tem a outra face, a face de quem os concebe apenas e simplesmente para que rendam algum no fim do mês, esquecendo-se estes que estas fontes devem ser alimentadas!
Não é aceitável acreditar que com tanta divulgação de prevenção contraceptiva, continuem a nascer mais bebés nos meios mais carenciados. Se lhes fossem efectivamente retiradas e imediatamente adoptadas estas crianças, não mereceria a pena concebê-las…
Há sempre ao seu lado o olhar mudo de uma criança ansiosamente à espera de ajuda, não hesite!

1 comentário:

Anónimo disse...

Que tipo de dever cívico podem alguns ensinar aos seus filhos se aproveitam o exterior de escola para arrancar cabelos !!!